A CPI do Barro, como ficou conhecida na região, ganha novos contornos. O relatório final que apontou inúmeras irregularidades serviu de base para uma Ação Popular contra a prefeita do município, Carla Maria Machado dos Santos e a empresa Cerejeira Comércio de Produtos Minerais e Construção Civil – ME, que sucedeu a Trindade & Gusmão Comércio de Produtos Agropecuários Ltda.
A Ação, pede em liminar, o afastamento da Prefeita do Município de São João da Barra.
Durante a investigação, que apurou um prejuízo de cerca de R$15 milhões de reais aos cofres públicos, a CPI convocou os secretários Marco Antônio de Sá Machado; Alex Santos Matheus Firme; Alexandre Magno Estefan da Mota e a Senhora Ana Lídia Barreto Paes, uma das sócias da empresa investigada.
A dificuldade de comparecimento dos envolvidos fez com que fosse requerido pela CPI, um Mandado Judicial de Condução Coercitiva. Muito embora, a presença dos mesmos, eles se negaram a falar.
Conforme relatado no blog do jornalista Carlos Cunha, ”para complicar a situação da prefeita, além de como ordenadora de despesas do município, ter impedido a ida espontânea dos solicitados pela CPI e depois orientá-los a se negarem a falar, ainda mandou ir como acompanhante jurídico dos solicitados, a procuradora do município, que não pode advogar, além de se negar a entregar os documentos solicitados à prefeitura pela CPI”
MICRO EMPRESA, COM CAPITAL SOCIAL DE R$40MIL, GANHA LICITAÇÃO DE MAIS DE R$ 14 MILHÕES
A empresa que ganhou a concorrência no valor demais de R$14 milhões é uma micro empresa e o representante da empresa contratada, confessou na CPI que todos os atos administrativos não são verdadeiros, porque o certame licitatório foi para entrega de SAIBRO no município de São João da Barra e ele alega que o transporte era feito pela firma AM, sob a responsabilidade do município, o que demonstra falta de idoneidade dos atos administrativos.
AFASTAMENTO DA PREFEITA DO CARGO E QUEBRA DE SIGILO BANCÁRIO E TELEFÔNICO
Devido às dificuldades impostas pela prefeita Carla Machado, que durante todo processo da CPI, veio impedindo os trâmites, não permitindo o acesso dos membros da CPI, aos documentos do processo, bem como interferindo diretamente mandando a procuradora do município, acompanhar como advogada os convocados e orientar que no primeiro momento não comparecessem e quando levados por determinação judicial, que usassem do direito de ficarem calados,o escritório de advocacia pede o afastamento da prefeita do cargo, por sua evidente presença que há de dificultar a projeção da dilação probatória.
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