SÉRGIO CABRAL PODE TER MAIS DE UM CANDIDATO A PREFEITURA DE CAMPOS.


O governador Sérgio Cabral (PMDB) convidou o deputado estadual e presidente regional do PSDC, João Peixoto, para se lançar candidato a prefeito de Campos em 2012. A informação foi revelada ao blogueiro pelo próprio deputado, que disse ainda ter sido sondado por outras lideranças estaduais do PMDB (mas não Cabral) para ingressar no partido, convite que declinou: “Não vou sair do PSDC!”.

Apesar das propostas, Peixoto não nega sua preferência pessoal por concluir o mandato na Assembléia Legislativa. Todavia, como se coloca como um “soldado do grupo político”, admite que poderia se lançar tanto a prefeito pelo seu PSDC, como até a vice, numa eventual composição partidária. Aberto também à esta última possibilidade, justificou: “Não tenho vaidades!” . Mas ainda que admita a alternativa, ele restringiu ao campo das especulações a informação de que estaria costurando uma chapa com o ex-prefeito Arnaldo Vianna (PDT), tendo este como cabeça.

Na verdade, sendo candidato a prefeito ou a vice, parece clara a intenção do governador no convite ao deputado egresso do movimento sindical dos taxistas e conhecido por falar, literalmente, a língua do povo: romper com o aparente elitismo das pré-candidaturas até agora apresentadas pela oposição, todas com votação mais concentrada na pedra, nas 98ª, 99ª e parte da 249ª zonas eleitorais. Na 75ª (Baixada), 76ª (Guarus), 100ª (sentido norte da BR 101) e 129ª (BR ao sul), à exceção de Arnaldo, por ter sido prefeito duas vezes, todos os demais nomes têm pouca penetração.

Levado em consideração que a chapa equilibrada entre periferia e área central foi o que sempre deu a vitória ao grupo de Garotinho — ao próprio, tendo como vices Adilson Sarmet (1988) e Arnaldo Vianna (96), a Sérgio Mendes com Amaro Gimenes (92), a Arnaldo com Pudim (2000), e a Rosinha com Chicão (2008) —, com execeção não coincidente de quando se pretendeu ignorar o voto das classes média e média alta, com a chapa Pudim/Claudeci derrotada duas vezes consecutivas em 2004 e 2006, a contrapartida popular que Cabral agora busca imprimir para 2012, numa oposição ainda elitizada, tem base na própria lógica eleitoral de Campos. 

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