- A Polícia Federal revelou que o cantor Belo mantinha negócios com três pessoas investigadas pela operação ‘Black Ops’, que desarticulou quadrilha envolvida com a máfia dos caça-níqueis em associação com israelenses. No período em que o grupo foi investigado, o cantor usufruiu de ao menos três carros financiados pela agência do chefe do bando, Haylton Escafura, ligada a esquema de importação ilegal de veículos de luxo. Em dezembro de 2010, o pagodeiro teria transferido R$ 850 mil para contas de empresas do grupo.
Os carros da agência Euro Imported Cars usados por Belo seriam um BMW X6, um Porshe Panamera e um Audi R8 (avaliado em R$ 1 milhão). Belo também manteria negócios com a Full House Produções e Eventos Ltda, cujo nome fantasia é Diamond Produções e Eventos, investigada pela PF.
Segundo relatório das investigações, enviado para o Ministério Público Federal, o nome de Belo é citado diversas vezes pelos três sócios. Seus contatos com a quadrilha seriam com Anderson Cavalcanti Rodrigues, o Bambam, Fábio Dutra de Souza, Fabinho, e o próprio Escafura. O filho do contraventor José Caruzzo Escafura, o Piruinha, não estaria satisfeito com a demora no pagamento de veículos pelo cantor.
Belo foi procurado por O DIA quatro dias antes da matéria ser publicada, mas nem ele nem seus advogados se pronunciaram a respeito.
Réus em processo em Vara Federal
Haylton, Anderson e Fábio são réus em processo que corre na 3ª Vara Criminal Federal, junto com 24 pessoas acusadas de participação no esquema. Haylton responde por crime contra economia popular, lavagem de dinheiro, contrabando e formação de quadrilha armada. Fábio e Anderson foram apontados como sócios de Haylton na importação ilegal de veículos. Os advogados dos três não foram localizados pelo O DIA.
Belo também terá de se explicar à Receita, por não honrar o compromisso de pagar uma dívida de R$ 2 milhões decorrente de problemas na sua declaração de renda de 2003.
Os carros da agência Euro Imported Cars usados por Belo seriam um BMW X6, um Porshe Panamera e um Audi R8 (avaliado em R$ 1 milhão). Belo também manteria negócios com a Full House Produções e Eventos Ltda, cujo nome fantasia é Diamond Produções e Eventos, investigada pela PF.
Segundo relatório das investigações, enviado para o Ministério Público Federal, o nome de Belo é citado diversas vezes pelos três sócios. Seus contatos com a quadrilha seriam com Anderson Cavalcanti Rodrigues, o Bambam, Fábio Dutra de Souza, Fabinho, e o próprio Escafura. O filho do contraventor José Caruzzo Escafura, o Piruinha, não estaria satisfeito com a demora no pagamento de veículos pelo cantor.
Belo foi procurado por O DIA quatro dias antes da matéria ser publicada, mas nem ele nem seus advogados se pronunciaram a respeito.
Réus em processo em Vara Federal
Haylton, Anderson e Fábio são réus em processo que corre na 3ª Vara Criminal Federal, junto com 24 pessoas acusadas de participação no esquema. Haylton responde por crime contra economia popular, lavagem de dinheiro, contrabando e formação de quadrilha armada. Fábio e Anderson foram apontados como sócios de Haylton na importação ilegal de veículos. Os advogados dos três não foram localizados pelo O DIA.
Belo também terá de se explicar à Receita, por não honrar o compromisso de pagar uma dívida de R$ 2 milhões decorrente de problemas na sua declaração de renda de 2003.
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