Os escândalos que se sucedem no governo da prefeita Carla Machado (PMDB) tornaram mais uma vez tensa a sessão de ontem à noite da Câmara Municipal de São João da Barra (SJB). Desta vez, os vereadores trataram da decisão da Justiça Federal, que determinou o bloqueio dos bens da prefeita e ainda a obrigou devolver aos cofres públicos R$ 27 milhões por irregularidades com a contratação de serviços terceirizados em unidades de Saúde.
“Não é isso que queremos. Jamais quero ver nome de SJB dessa maneira nas manchetes de jornais, mas que houvesse manchete por uma Saúde excelente, pela Educação, pela classificação do São João da Barra na Série B mas, lamentavelmente, são essas as notícias que temos”, disse o presidente da Câmara, Gérson Crispim. “Mais uma vez, a Justiça comprova as irregularidades que temos denunciado aqui. A prefeita não envia os balancetes”, afirmou Zezinho Camarão.
Camarão apresentou o requerimento, que foi reprovado pela bancada de situação. No texto, o vereador solicitava cópia do convênio firmado entre o município e o Instituto Bem-Estar Social de Promoção à Saúde (INBESP), além de relatório contendo os nomes dos contratados, as unidades de Saúde onde foram lotados e salários recebidos.
A rotina foi a mesma de outras sessões. No final, ao perceber que não entraria na ordem do dia o projeto 001/2011, que pede autorização da prefeita para gastos de verba suplementar de R$ 51 milhões, os vereadores governistas se retiraram do plenário.
A rotina foi a mesma de outras sessões. No final, ao perceber que não entraria na ordem do dia o projeto 001/2011, que pede autorização da prefeita para gastos de verba suplementar de R$ 51 milhões, os vereadores governistas se retiraram do plenário.
As Comissões alegam que estão impedidos de apreciar a matéria do pedido de suplementação, devido à verba para a coleta do lixo contida do projeto, que se encontra sub judice. Outra alegação é a de que a prefeita não enviou os balancetes explicando os gastos com a verba. “É uma demonstração da falta de comprometimento desses vereadores com a população”, disse o vereador Carlos Machado, o Kaká. Kaká se refere à votação do reajuste dos salários dos servidores públicos, em 7%, mais uma vez adiada pela ausência dos vereadores da situação. Os vereadores Alexandre Rosa e Aluisio Siqueira ponderaram que a não inclusão do projeto 001 na pauta fere a Lei Orgânica do Município e o Regimento Interno da Câmara, em dois artigos, contestados pelos colegas da oposição.
foto: Ascom – CMSJB
fonte: http://www.odiariorj.com/
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