Delegado diz que rapaz escondia 1.250 comprimidos de ectasy em cueca.
Droga era revendida por jovens de classe média alta em festas no Rio.
Droga era revendida por jovens de classe média alta em festas no Rio.
Um jovem, de 25 anos, suspeito de vender ecstasy através do site de relacionamentos Facebook, foi preso por policiais da 12ª DP (Copacabana), na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio. O delegado responsável pela ação, Antenor Lopes Martins Júnior, explicou que o rapaz morava no Espírito Santo e vinha ao Rio de Janeiro com frequência, para vender drogas sintéticas a estudantes de classe média alta da cidade. Com o suspeito, os agentes encontraram 1.250 comprimidos de ecstasy, escondidos na cueca.
O homem foi preso no final da noite de sexta-feira (29). Segundo a polícia, ele atuava como atacadista no tráfico de drogas. O delegado afirmou que jovens moradores da Barra da Tijuca compravam ecstasy com o suspeito, e depois revendiam a droga em academias e festas particulares, em bairros das zonas Sul e Oeste da cidade.
Polícia identifica cinco suspeitos
Antenor Júnior disse que já identificou cinco jovens suspeitos de participar do esquema. O delegado revelou que através do Facebook, o homem preso negociava a venda da droga, repassando inclusive a sua conta bancária para depósito. A polícia disse ainda que o suspeito usava a rede social para contratar pessoas para participar da quadrilha.
Antenor Júnior disse que já identificou cinco jovens suspeitos de participar do esquema. O delegado revelou que através do Facebook, o homem preso negociava a venda da droga, repassando inclusive a sua conta bancária para depósito. A polícia disse ainda que o suspeito usava a rede social para contratar pessoas para participar da quadrilha.
O delegado afirmou que as drogas apreendidas eram apelidadas pelos usuários de “laranjinhas do Canadá”. Os comprimidos tinham a cor laranja e a folha de plátano, símbolo da bandeira canadense, estampados.
“As nossas investigações apontam que esse esquema já funcionava há alguns meses. Esses jovens de classe média alta compravam no mínimo 300 comprimidos, para depois revender para outros consumidores. Essa carga apreendida está avaliada entre R$ 50 mil e R$ 60 mil”, falou Antenor Júnior.
Droga importada do Canadá e Europa
Segundo o delegado, a droga era importada do Canadá e de países europeus. A polícia tenta identificar a pessoa que trazia o ecstasy do exterior e, em seguida, repassava para o suspeito vender.
Segundo o delegado, a droga era importada do Canadá e de países europeus. A polícia tenta identificar a pessoa que trazia o ecstasy do exterior e, em seguida, repassava para o suspeito vender.
Antenor Júnior disse que o jovem confessou o crime informalmente, mas se recusou a prestar depoimento, alegando que só falaria diante da Justiça. O suspeito será indiciado por tráfico de drogas e associação para o tráfico. Somando os dois crimes, a pena pode chegar a 15 anos de prisão.
“Vou pedir o bloqueio das contas das pessoas já identificadas como participantes do esquema. Em seguida, vou enviar à Justiça o pedido de mandado de prisão para essas pessoas”, falou o delegado.
Fonte: http://g1.globo.com
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