PROFESSORES DO RIO: APÓS REUNIÃO COM PAULO ¨CAÔ¨ MELO PROFESSORES DECIDEM CONTINUAR A GREVE.

Docentes da rede estadual de ensino estão em greve há 43 dias.
Categoria segue acampada no Centro; nova assembleia será em 3 de agosto.

Após assembleia realizada na tarde desta sexta-feira (15), os professores decidiram continuar a greve na rede estadual de ensino do Rio de Janeiro. A categoria paralisou as atividades em sala de aula há 43 dias. A reunião dos professores aconteceu em um clube na Tijuca, na Zona Norte do Rio. As informações são do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro (Sepe).
De acordo com a coordenação do sindicato, cerca de 1.500 professores participaram da assembleia. Após a reunião, os docentes foram para a porta da Secretaria estadual de Educação, no Centro do Rio, onde um grupo de professores está acampado desde terça-feira (12). Eles fazem um protesto na Rua da Ajuda. Policiais do Batalhão de Choque acompanham a manifestação.
Mais de 20 barracas estão montadas no local, e segundo a categoria, o acampamento vai continuar até o dia 3 de agosto, quando vai haver uma nova assembleia.
A Secretaria estadual de Educação informou que, nesta sexta-feira (15), faltaram 542 professores nas escolas. De acordo com a Secretaria, isso representa cerca de 1% do total de docentes da rede estadual de ensino.
Categoria recusou propostas do governo feitas na quinta-feira (14)
A categoria rejeitou as propostas do governo feitas durante uma audiência na quinta -feira (14), quando o presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), deputado Paulo Melo, informou que o governo apresentará duas propostas para os professores e funcionários administrativos das escolas estaduais. Uma das propostas, segundo Melo, é o aumento salarial para os funcionários administrativos das escolas estaduais. No entanto, o valor não foi revelado.
A outra medida é a antecipação das parcelas, de 2012, da gratificação do Nova Escola aos professores, o que representaria para os docentes um reajuste de 9,2%. As duas propostas serão votadas pelos deputados apenas em agosto, após o fim do recesso dos parlamentares.
Os professores reivindicam um aumento de 26% para professores e funcionários, incorporação imediata da gratificação do programa Nova Escola, descongelamento do plano de carreira dos funcionários e o direito de realizar eleições para diretores nas escolas.
Ainda segundo o presidente da Alerj, caso a medida seja aprovada pela casa, o salário base do professor, com carga horária de 16 horas semanais, passará de R$ 765,66 para R$ 836,10. A Secretaria estadual de Educação informou que em 2011, mais de R$ 1,2 bilhão serão investidos no setor.
No final da tarde de quinta, Melo se reuniu com um grupo de professores do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro (Sepe).Também participaram da reunião o secretário estadual de educação, Wilson Risolia, o secretário estadual de planejamento e gestão, Sérgio Ruy, além do secretário de governo, Wilson Carlos.
"Eles querem avançar mais, o governo tem a sua limitação. Nós estamos buscando dentro da limitação do governo, o máximo de avanço que podemos conseguir", falou o deputado Paulo Melo.
"É complicado. Enquanto não tiver o percentual de reajuste, nós não temos coisas mais palpáveis para visualizar a suspensão do movimento", disse a coordenadora do Sepe.
Na terça-feira (12), um grupo de professores invadiu o saguão do edifício do governo durante uma manifestação no Centro por melhores salários.

Reposição de aulas
No dia 7 de julho, a Secretaria de Educação informou que os grevistas terão de repor as aulas perdidas durante a paralisação. Dessa forma, segundo o órgão, o governo não vai descontar os dias parados. Em nota oficial, a Secretaria informou que a decisão é da Justiça do Rio.

Fonte: http://g1.globo.com

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