NÃO ENTENDI QUEM VAI PAGAR O BNDES, NA FUSÃO PÃO DE AÇUCAR-CARREFOUR? SÃO R$ 4 BILHÕES

Fusão no varejo depende do BNDES

Banco admite que poderá injetar até R$ 4,5 bilhões na nova empresa a ser criada pelos grupos [br]Pão de Açúcar e Carrefour

O BNDESPar, braço financeiro de investimentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), e o BTG Pactual anunciaram uma proposta de fusão entre o Grupo Pão de Açúcar e a operação brasileira do Carrefour financiada, em sua maior parte, com recursos públicos do BNDES. O valor da operação de fusão com o grupo francês Carrefour é de 2,5 bilhões (ou R$ 5,6 bilhões), segundo a proposta.
Em nota divulgada ontem, o BNDES considera a possibilidade gastar sozinho até 2 bilhões (R$ 4,5 bilhões) na operação. "O processo está enquadrado (sob análise), porque o banco enxerga mérito nele", afirmou o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, ontem no começo da noite na chegada ao evento Destaque Agência Estado Empresas 2011.
A nova companhia, batizada de NPA (Novo Pão de Açúcar), que pode nascer da união das duas gigantes do varejo brasileiro, deve ser a maior acionista individual do Carrefour na França, com participação de 11,7%, se o acordo for aprovado por todos os acionistas do Grupo Pão de Açúcar e do Carrefour.
Na proposta apresentada à direção do Carrefour na França e aos acionistas do Grupo Pão de Açúcar, entre os quais o sócio francês Casino, consta que o BNDESPar está disposto a injetar 1,7 bilhão (R$ 3,85 bilhões) na compra de ações da nova empresa. O BTG Pactual, por sua vez, pretende aplicar 300 milhões (R$ 680 milhões) na NPA. Além disso, o BTG deu sinal verde a um financiamento de 500 milhões (R$ 1,1 bilhão), com prazo de cinco anos e a taxas de mercado, para capitalizar a nova companhia.
"O Casino recebeu hoje (ontem) a proposta junto com Abilio (Diniz)", disse Pérsio de Souza, sócio da Estater, empresa responsável pela engenharia financeira para a fusão das duas empresas. Desde maio, o Casino, grupo francês que detém 36,9% do Pão de Açúcar e poderá exercer a opção de obter o controle acionário da empresa em 2012 segundo acordos já firmados, trava uma batalha jurídica contra o sócio brasileiro por causa das negociações secretas que ocorrem com o Carrefour.
Ontem, o Casino divulgou uma nota na qual considera a proposta de união das duas empresas uma "transação financeira ilegalmente planejada entre o Carrefour e Abilio Diniz", que controla do Pão de Açúcar.
O BTG Pactual, que tem como um dos sócios Cláudio Galeazzi, ex-presidente do Pão de Açúcar, diz que se interessou pelo negócio há cerca de um mês, depois que as relações azedaram entre o Casino e o Pão de Açúcar.
Fonte: http://www.estadao.com.br

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