O clima no Partido Trabalhista Brasileiro (PDT) no Rio de Janeiro não é dos melhores. A tradicional sigla do ex-governador Leonel Brizola perdeu três parlamentares para o recém-criado PSD. Um deles foi o apresentador Wagner Montes que, apesar de ter sido o deputado estadual com votação mais expressiva no Rio, era completamente ignorado pela liderança do PDT. Insatisfeito com a situação, o deputado Paulo Ramos avisou que vai questionar judicialmente qualquer aliança do partido nas eleições municipais de 2012, isolando a legenda.
Anteriormente, Paulo Ramos já havia declarado guerra a Carlos Lupi, líder do PDT "Vou fazer o possível para enfrentar o líder do partido, Carlos Lupi (ministro do Trabalho), que transformou o PDT num partido de aluguel e esqueceu qualquer ideal trabalhista. A legenda está se esfacelando rapidamente enquanto Brizola se revira no túmulo. No entanto, eu quero ver se eles vão conseguir manter esse espírito mercenário no Rio de Janeiro, porque eu vou questionar judicialmente qualquer aliança que o PDT tente fazer nas eleições municipais do ano que vem", atacou o deputado.
Paulo Ramos também alertou que o PDT deve sofrer duras perdas nas próximas eleições estaduais, em 2014. Isso porque a sigla só conseguiu onze cadeiras na Alerj graças ao excelente desempenho de Wagner Montes nas urnas. O apresentador recebeu 528 mil votos, a maior votação da história para um deputado estadual fluminense. O recorde fez com que ele "puxasse" consigo outros parlamentares, efeito que está descartado em 2014.
"Graças ao Wagner Montes, elegemos vários deputados. E, mesmo tendo recebido essa votação expressiva, ele foi solenemente ignorado pela direção do partido. Eu e ele assinamos um ofício enviado à liderança que sequer foi respondido. A decisão dele de deixar o partido foi justa e eu lamento muito. Ele não foi tratado como deveria", afirmou Ramos.
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