A VELOCIDADE DA ALMA.


Muitas vezes, no afã de querer completar logo uma tarefa, perdemos o verdadeiro sentido de nossa ação.
B. Chattwin conta que um explorador branco, ansioso para chegar logo ao seu destino no coração da África, pagava um salário extra para que os seus carregadores índios andassem mais rápido. Durante vários dias, os carregadores apressaram o passo.
Certa tarde, porém, todos sentaram-se e depositaram seus fardos, recusando-se a continuar. Por mais dinheiro que lhes fosse oferecido, os índios não se moviam. Quando, finalmente, o explorador pediu uma razão para aquele comportamento, obteve a seguinte resposta:
“Andamos muito depressa, e já não sabemos mais o que estamos fazendo. Agora precisamos esperar até que nossas almas nos alcancem”.

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