RIO - O Partido da República (PR), do ex-governador Anthony Garotinho, já definiu seus candidatos a prefeitos em 90% dos municípios do Rio. No restante, o partido articula alianças com o PSB, PP, PTC, PRTB, DEM e PV. A legenda, que elegeu apenas três prefeitos no estado nas últimas eleições municipais, planeja aumentar o número de governantes municipais para 30 ou 40 no pleito de 2012. As informações foram apresentadas durante um encontro de pré-candidatos a prefeitos e vice-prefeitos do PR, na segunda-feira.
O partido de Garotinho luta para não minguar no estado, onde tem amargado perda dos quadros para o recém-criado PSD. Na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), o PR perdeu pelo menos quatro dos nove deputados da bancada . Um dos prefeitos eleitos pelo partido em 2008, Raul Machado, de Rio Claro, está de malas prontas para a sigla criada por Gilberto Kassab.
O secretário geral do PR-RJ, Fernando Peregrino, disse que a meta não é ousada:
- Esse PR (com apenas três prefeituras) é o de antes do nosso grupo chegar. Depois que o Garotinho chegou, há um ano e meio, dois anos, ainda não teve uma eleição municipal. O histórico do nosso grupo é de um terço do eleitorado do nosso estado.
Na Região Metropolitana, nós vamos entrar para valer. É uma região que tem muita afinidade com o nosso grupo político
No Rio, o partido mantém conversas com o DEM , que poderia lançar o candidato a prefeito, enquanto o PR ficaria com a vaga de vice na chapa.
- Um outro caminho são as duas pré-candidaturas internas, a da Clarissa (Clarissa Garotinho, deputada estadual) e a minha candidatura - disse Peregrino, ressaltando que a possibilidade mais forte, no entanto, é a aliança com o partido de Cesar Maia.
O PR planeja ainda eleger 250 vereadores em todo o estado, de cinco a sete somente na capital. O partido volta à carga principalmente para a Região Metropolitana do Rio. Já escolheu candidatos para São Gonçalo (o deputado federal Neiltom Mulim), Duque de Caxias (o deputado estadual Samuquinha) e Itaboraí (o deputado estadual Altineu Côrtes).
Em Nova Iguaçu, o cenário ainda está indefinido.
- Na Região Metropolitana, nós vamos entrar para valer. É uma região que tem muita afinidade com o nosso grupo político - afirmou Peregrino.
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