DA COR PÚRPURA.


Republico na íntegra o texto da poetisa americana sobre a liberdade da velhice.
“Quando eu ficar velha, vou me vestir de púrpura. Com um chapéu vermelho que não combina, e não me deixa bem. Quero gastar minha aposentadoria em conhaque, luvas de seda, sandálias de cetim, e depois dizer que não sobrou dinheiro para a manteiga. Quero sentar-me no chão quando estiver cansada, pegar amostras grátis nas lojas, apertar os botões de alarme, raspar minha bengala nos gradis das ruas. Para compensar a sobriedade de minha juventude, vou sair de chinelos na chuva, e colherei flores nos jardins alheios. E vou cuspir no chão. Vou poder usar blusas horríveis, vou poder engordar”.

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