DO BLOG DE RICARDO GAMA.
No dia 18 de julho de 2011 eu postei aqui no blog com base em notícias da imprensa, dizendo que o corpo que foi enterrado poderia não ter sido o do menino Juan.
Agora acabo de assistir na TV Record, programa Balanço Geral, que o juiz pode autorizar a exumação do corpo enterrado para se comprovar se de fato era do menino Juan.
Isso é muito GRAVE, todos sabemos que o Governo Sérgio Cabral tinha interesse em encontrar o corpo de Juan e por um ponto final nessa história. O que será que realmente aconteceu ? Vamos aguardar a decisão do juiz, se irá ou não autorizar a exumação do corpo ?
Mas volto a dizer, com base em informações da própria imprensa, há grandes chances do corpo que foi enterrado não tenha sido o do menino Juan.
No dia 29 de junho, a imprensa noticiou que a mãe de Juan reconheceu o chinelo do menino com marcas de suposto sangue, conforme a matéria abaixo.
Foi esse suposto sangue no chinelo de Juan que foi usado para fazer o exame de DNA, e reconhecer o corpo do menino, conforme revelou o Extra on line.
Mas agora a imprensa informa que não foi encontrado sangue de Juan no local do crime, não entendi, como assim ? A perita antes disse que o corpo que foi reconhecido como o de Juan era o de uma menina. Pergunta, com que sangue supostamente de Juan foi feito o exame de DNA para se reconhecido o seu corpo (antes dito que era o de uma menina) ?
Existe algo de muito estranho nesse caso, será que o corpo achado era mesmo o de Juan ?
Com base nas matérias veiculadas na imprensa, chego a uma conclusão, que não poderia ter sido feito o exame de DNA que reconheceu o corpo de Juan, motivo, não tinha sangue.
Não podemos esquecer, que havia uma pressão muito grande por parte do Governo Sérgio Cabral de de achar o corpo de Juan.
Acredito que o MP deveria se ligar nos fatos !!!
Para provar que Juan de Moraes, de 11 anos, foi morto durante uma suposta troca de tiros entre criminosos e policiais militares e que o menino foi levado até o rio Botas, onde seu corpo foi encontrado, na altura deBelford Roxo, na Baixada Fluminense, a polícia ainda tenta desvendar um mistério.
Embora o irmão de Juan, Wesley de Moraes, de 14 anos, que foi baleado durante o tiroteio ocorrido no último dia 20, no bairro Danon, em Nova Iguaçu, tenha afirmado em depoimento que viu Juan ser baleado no pescoço, bater contra um muro e cair no chão, nenhum vestígio de sangue do menino foi encontrado no local do crime.
A perícia feita no local encontrou vestígios de sangue dos outros baleados, entre eles Igor de Souza Afonso, de 17 anos, que foi morto no mesmo beco, no final da rua Maurício Danon. O sangue de Juan, no entanto, não foi verificado.
A expectativa da DHBF (Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense) é que o sangue do menino seja encontrado nas viaturas usadas pelos policiais. Embora o laudo preliminar não tenha verificado vestígios de sangue do menino, exames mais detalhados ainda estão sendo feitos para tentar individualizar os tipos de sangue encontrados nos carros da PM.
Carros usados pela PM costumam transportar criminosos e policiais feridos, socorrer vítimas de acidentes e até atender mulheres em trabalho de parto. O único material genético de Juan encontrado foi o suor no chinelo apreendido.
Com a falta de sangue no local do crime, ganha força a hipótese de Juan não ter sido ferido no local do crime. O Disque-Denúncia recebeu informações de que o menino teria sido morto por traficantes, supostamente irritados com o “vacilo” de seus subordinados por não avisarem sobre a chegada a polícia. A versão é sustentada por alguns policiais militares.
Embora não descarte, a versão ainda soa como fantasiosa para policiais civis que investigam o caso. Isso porque não há tráfico armado do bairro Danon. Segundo moradores, Igor estaria implantando a venda de drogas no bairro, o que teria começado um mês antes do tiroteio que resultou na morte de Juan. Com ele, foi apreendida uma pistola.
Fonte: http://ricardo-gama.blogspot.com
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