ALIANÇA PT-PMDB NO RIO NÃO DEVE DURAR ATÉ 2014, LINDBERGH FARIAS QUER SER GOVERNADOR.


ALIANÇA PT-PMDB NO RIO NÃO DEVE DURAR ATÉ A 2014, LINDBERGH FARIAS QUER SER CANDIDATO A GOVERNADOR


RIO - A aliança estratégica do PT com o PMDB não deverá sobreviver no Estado do Rio até 2014. O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) anunciou nesta sexta-feira, no encontro da Executiva Nacional de seu partido, que pretende disputar a sucessão do governador Sérgio Cabral, ainda que seja para enfrentar um candidato peemedebista.


A declaração foi dada no dia seguinte a um jantar em que o mesmo PT selou acordo com o prefeito Eduardo Paes, no PMDB , para indicar um nome para vice de sua chapa nas eleições municipais de 2012 na cidade.


Em 2014, vamos encerrar o ciclo Sérgio Cabral


Lindbergh disse que o acordo municipal, que deverá se repetir em outras cidades fluminenses, não impedirá que o PT desembarque da aliança estratégica com o PMDB e lance candidato próprio ao governo do estado dois anos depois:


- Em 2014, vamos encerrar o ciclo Sérgio Cabral. É natural que o PT apresente o seu próprio candidato - afirmou.


No ano passado, foi preciso que o então presidente Lula entrasse em cena para demover Lindbergh da disposição de disputar a sucessão de Cabral contra o próprio governador. O ex-prefeito de Nova Iguaçu abandonou o projeto em troca da vaga na chapa ao Senado, na qual foi eleito com a maior votação entre os candidatos. Ao anunciar agora, com três anos de antecedência, que entrará no páreo, Lindbergh não parece disposto a recuar de novo, embora evite uma ruptura com os peemedebistas.


- Quem sabe não é a vez de o PT ser a cabeça de chapa - disse Lindberg.


Para o senador petista, a candidatura anunciada com tanta antecedência não representará a saída dos petistas do governo Cabral, onde ocupam duas secretarias. Lindbergh disse que a aliança está mantida e que não vê problema algum na intenção do PMDB de disputar a sucessão com o vice-governador Pezão.


Na noite anterior, um jantar reuniu a cúpula petista, o prefeito Eduardo Paes e o próprio Pezão, além de colaboradores próximos de Cabral, na Gávea Pequena. Acertada a dobradinha, o PT pensa indicar o nome do vereador Adilson Pires, líder do governo na Câmara e o mais antigo parlamentar municipal do PT na cidade, para vice de Paes.


PT prevê eleger pelo menos 15 prefeitos no estado


O PT planeja lançar, em 2012, o máximo possível de candidatos a prefeito no Estado do Rio. Nas últimas eleições, o partido elegeu dez candidatos. Agora, prevê a eleição de pelo menos 15, entre os quais o de São Gonçalo, segundo maior colégio eleitoral do estado. Para isso, tenta convencer a deputada federal e ex-governadora Benedita da Silva a transferir para lá o domicílio eleitoral. 
Sorridente, ela disse aos jornalistas que não estaria interessada na disputa. Outro nome cogitado é o do deputado estadual Gilberto Palmares.


Apesar do acordo para as eleições no Rio, os petistas sabem que deverão enfrentar problemas com o PMDB, aliado preferencial, ano que vem. Uma das cidades onde se espera confronto é Nova Iguaçu, onde o PT deverá se coligar para enfrentar o PMDB da família Bornier, espécie de dissidência da corrente liderada pelo governador Cabral.

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