O presidente do diretório municipal do PPS e ex-prefeito de Campos, Sérgio Mendes, participou do Folha no Ar desta terça-feira e falou do encontro “Frente Democrática” (PMDB, PT, PDT, PPS, PCdoB, PV, PSDC, PSL, PRP, PSPC e PSC) com o presidente regional do PMDB, Jorge Picciani, ontem, no Rio de Janeiro. Para Mendes, além de fortalecer a oposição, os encontros no Rio e com prefeitos da região visam tirar Campos de uma “política de isolamento”. “Não dá para fazer como a atual gestão e ignorar a importância de parcerias com prefeituras da região e com o governo do Estado”, completou. Pela primeira vez, Sérgio admitiu que vai colar sob avaliação do PPS seu nome como possível candidato para as eleições municipais de 2012.
— Eu vinha relutando em entrar nessa discussão, mas a regional do meu partido e alguns representantes no município têm sugerido o meu nome. Alimento essa vontade, mas sem oportunismo, me submetendo a discussão interna do partido, que tem também, em Campos, outros bons nomes, como o do Rogério Matoso e o Sérgio Mendes. Depois de discutir isso internamente, vamos avaliar com a Frente. Fui prefeito entre 93 e 96, quando tinha 32 anos e sei que hoje estou mais experiente — destacou Sérgio Mendes.
Entre as estratégias traçadas na reunião da Frente no Rio ficou definido que o ideal seria limitar os nomes da Frente em no máximo três candidaturas para a disputa municipal. No entanto, segundo Mendes o número de prefeitáveis e os possíveis nomes só serão definidos a partir de pesquisas qualitativas e quantitativas, que também foram solicitadas no encontro com Picciani. “A composição das chapas ainda não está definida, assim como o número delas. O ideal é que sejam de duas a três, mas essa é uma decisão que teremos que tomar até junho do ano quem. Uma coisa é certa na Frente: em caso de segundo turno contra um candidato do governo, vamos todos juntos para a disputa”, completou.
Mendes afirmou ainda que no encontro com Picciani discutiu-se ainda a assessoria jurídica do grupo político de Sérgio Cabral (PMDB) à oposição de Campos e a intermediação de um encontro com o governador, que ainda será marcado.
Fonte: http://fmanha.com.br/blogs/folhanoar
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