Ao beliscar 19,5 milhões de votos em 2010, Marina Silva solidificou-se como única terceira via à disposição do eleitor que está de saco cheio de petistas e tucanos.
Derrotada assim, com pompa, Marina passou a tropeçar nas circunstâncias. Abriu-se entre ela e o PV um fosso intransponível. Expuseram-se as diferenças.
A principal diferença entre Marina e o PV é que Marina sabe que ela não é tudo e o PV acredita que Marina não é coisa nenhuma.
Vem daí que, nas últimas semanas, Marina passou a frequentar as manchetes como uma candidata a 2014 à procura de uma legenda.
Em notícia veiculada neste sábado (25), a repórter Mariana Sanches informa que a novella terá um desfecho nesta semana.
Marina deve anunciar sua desfiliação do PV. Quer fundar um novo partido. Ex-coordenador da campanha dela, João Paulo Capobianco diz:
“Não houve nenhuma sinalização do PV de que os compromissos com ela serão cumpridos, então não há condições de que ela permaneça filiada”.
Sem o PV, Marina conservará o tamanho que adquiriu nas urnas. A Presidência da República continuará no seu horizonte como um sonho.
Sem Marina, o PV retoma sua estatura anterior. Um partidinho fisiológico como todos os outros, pronto a apoiar o governante que der cargos e verbas.
Fonte: http://josiasdesouza.folha.blog.uol.com.br

0 comentários:
Postar um comentário