Segundo Wagner Giudice, nem o próprio usuário se refere ao oxi como ‘oxi’. Rodrigo Pimentel afirma que o nome não passa de um golpe de marketing.
Como o Bom Dia Brasil mostrou, o crack chega às ruas e é vendido e consumido pelos próprios traficantes. Os traficantes maiores acabaram desenvolvendo maneiras de vender a droga com nomes como "Hulk", "Capitão América", e agora, sabemos: o "oxi".
“A polícia já desconfiava. Depois a Polícia Federal investigou e concluiu que o oxi não existe. É o crack, a cocaína misturada com algum combustível. Nada mais do que isso. A promessa de uma droga melhor é, na verdade, um golpe de marketing”, explicou o comentarista de segurança Rodrigo Pimentel.
Segundo Wagner Giudice, diretor do Departamento de Narcóticos de São Paulo, nem o próprio usuário se refere ao oxi como ‘oxi’. “O oxi é o primo pobre do crack. É usado com insumos mais baratos e chega ao consumidor final pela metade do preço”, disse.
Segundo Wagner, ocupação ostensiva e reurbanização são trabalhos que precisam ser feitos para acabar com a Cracolândia em São Paulo. “Isso não é problema de São Paulo. O mundo inteiro já passou por isso”, ressaltou.
Wagner explicou ainda o que é preciso fazer para impedir o tráfico da droga no Brasil. “O importante é apreender a pasta-base. O crack não vem pronto, ele é produzido aqui.”
Ele conta que a mesma medida deve ser implementada no tráfico no campo. “A indústria canavieira é muito dura para o ser humano. Os rapazes que vão cortar cana começaram a usar crack como método de aliviar a dureza do trabalho. A distribuição é como se faz na capital, tem um laboratório nas proximidades e vende-se para as pessoas que trabalham na cana. O combate é como fazemos em São Paulo: impedindo a chegada da droga”, concluiu.
Fonte; http://g1.globo.com/bom-dia-brasil
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